segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Exercícios de Português


Exercícios de Morfologia elaborados pela Profª Vera Lúcia Grando.

 

1-       Dê as conjugações verbais do verbo andar no Pretérito Imperfeito do Ind, no Futuro do pres. do Ind.  e no Pretérito Imperfeito do Subjuntivo:

 

Radical
Vogal Temática
Desinência Modo -Temporal
Desinência Número-Pessoal
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

 

 

Radical
Vogal Temática
Desinência Modo -Temporal
Desinência Número-Pessoal
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

 

Radical
Vogal Temática
Desinência Modo -Temporal
Desinência Número-Pessoal
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

 

2-       Dê os elementos estruturais das formas verbais: vendêssemos, sonhavam, partirão.

 

 

Radical
Vogal Temática
Desinência Modo -Temporal
Desinência Número-Pessoal
Tema
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

 

3-       Forme verbos  com derivação  parassintética , colocando afixos (prefixos verbais : a- dês- e n – es – re- etc.  e sufixos verbais: -ecer  -ej (ar)  -iz(ar) etc.)

 

Noite
 
Tarde
 
Pátria
 
Rico
 
Pobre
 
Tímido
 
Gesso
 
Manhã
 
Grande
 
Verde
 
Murcho
 
Fraco
 

 

 

4-       Forme verbos por derivação prefixal ou sufixal:

Fazer
 
Anexar
 
 Criar
 
Montar
Ter
 
Acertar
 
 Mover
 
Mentir
Bater
 
Afeiçoar
 
Enrolar
 
Passar
Ler
 
Azul
 
Bafo
 
Flor
Alvo
 
telefone
 
Oficial
 
Gota

 

5-       Dê a derivação imprópria dos verbos : cantar, jantar, falar, amar, fumar:
                                                                                                                                             ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
 
Forme palavras deverbais pelo processo de derivação regressiva, suprimindo desinências ou sufixos. Os deverbais são nomes abstratos, terminados em –a, -e, -o
 

Jantar
 
Atrasar
 
Censurar
 
Penetrar
 
Tocar
 
Atacar 
 
Pescar
 
Começar
 
Desgastar
 
Cortar
 
Descansar
 
Saquear
 
Embarcar
 
Voar
 
Abalar
 
Realçar
 
Ajudar
 
Acordar
 

 

Voz passiva


PROFª DRª VERA LÚCIA GRANDO

 

LÍNGUA PORTUGUESA

 

VOZ PASSIVA

 

DUAS ESTRUTURAS DIFERENTES QUE PARECEM IGUAIS

 

Tomemos  as duas estruturas que seguem:

 

I)      Anulou-se o contrato.

II)   Desistiu-se do contrato.

 

Se permutássemos contrato ( no singular) por contratos ( no plural) e pedíssemos que se reescrevessem os dois enunciados, a grande maioria dos falantes do Português atual não teria dúvida e escreveria:

 

III)                       Anulou-se os contratos.

IV)                       Desistiu-se dos contratos.

 

Isso é uma demonstração clara de que, para a maioria dos falantes, não há diferença entre as duas estruturas apresentadas.

Para a intuição da grande maioria, o sujeito está indeterminado tanto na primeira quanto na segunda  frase. Caso contrário, deveria haver diferença de usos.

Na variante culta escrita, porém, há diferenças nítidas entre os dois enunciados acima  transcritos:

I)      Anularam-se os contratos.

II)   Desistiu-se dos contratos.

 

Em I, o verbo foi para o plural, concordando com o substantivo contratos. Em II, o verbo ficou no singular, mesmo com o substantivo contratos no plural.

Essa diferença se explica pela seguinte razão: na variante culta escrita, o substantivo contratos é interpretado como sujeito do verbo, o que obriga a haver concordância; na variante popular, não.

 

UMA INTUIÇÃO EM DESAPARECIMENTO

 

O que ocorre de fato é que a maioria dos falantes do Português contemporâneo perdeu a intuição de que o pronome se pode funcionar como um instrumento para apassivar o verbo ou, para usar a nomenclatura consagrada, como partícula apassivadora.

Mas não é difícil recuperar essa intuição, sobretudo se considerarmos esse pronome em certas frases em que o papel de partícula apassivadora se mantém evidente até hoje.

Tomemos uma frase como esta:

 

Este clube se formou de poucos sócios.

Qualquer falante do português atual não hesitaria em dizer que a frase acima tem o mesmo sentido e a mesma estrutura que a esta outra:

 

Este clube  foi formado por poucos sócios.

 

Essa percepção é correta, pois:

a)                 em ambas o sujeito e´ este clube. Prova disso é que, em ambas, o verbo concorda com o mesmo termo ( este clube):

 

Estes clubes se formaram de poucos sócios.

Estes clubes foram formados por poucos sócios.

 

b)                 ambas admitem a seguinte transformação:

 

Poucos sócios formaram este clube.

 

Nessa transformação:

 

. o que era sujeito ( este clube ) passou a ser objeto direto;

. o que era agente da  voz passiva ( por poucos sócios ) passou a ser sujeito.

 

Ora, essa é a própria transformação da voz passiva em voz ativa, sinal de que ambas as frases inicialmente confrontadas estão na  voz passiva, com uma diferença:

. num caso caso, a voz passiva é formada pelo pronome se apassivador mais a terceira pessoa do verbo:

 
 
 
 
 
 
 
 

 

Este clube  se formou de poucos sócios.

 

Trata-se da VOZ PASSIVA SINTÉTICA.

 

. noutro caso, a voz passiva é formada pelo verbo ser mais o particípio do verbo principal ( terminação do,da,dos,das) . Trata-se da VOZ PASSIVA ANALÍTICA.

 

Esquematicamente teremos:

 

Este clube
se formou      
de poucos sócios     
voz passiva sintética
Este clube
foi formado   
por poucos sócios    
voz passiva analítica
Sujeito paciente
Verbo passivo
Agente da voz passiva
 

 

Transformadas  na voz ativa, as duas frases equivalem a :

 

Poucos sócios
formaram
este clube
Sujeito agente
Verbo ativo
Objeto direto

 

VOZ PASSIVA NO PORTUGUÊS CLÁSSICO

 

No Português clássico a voz passiva sintética coexistia com a voz passiva analítica mais freqüentemente.  Em Camões encontram-se frases como estas, que vêm parafraseadas para facilitar a compreensão:

 

Esta terra se habita dessa gente sem lei.

= Esta terra é habitada  por essa gente sem lei.

 

Este mar se navega de cruéis marinheiros

=Este mar é navegado  por cruéis marinheiros.

 

Em Vieira  encontramos:

 

A virtude ama-se dos bons.

= A virtude é amada pelos bons.

 

No Português contemporâneo, porém, quando se usa a voz passiva sintética, na grande maioria dos casos omite-se o agente da voz passiva e inverte-se a posição do sujeito, que passa a vir posposto ao verbo.

 

Exemplificando essas transformações, temos:

 

1-                 Frase inteira:

 

Essa terra
se habita
dessa gente sem lei
sujeito paciente
verbo na voz passiva sintética
agente da voz passiva

 

2-                 Frase com apagamento do agente:

 

Essa terra
se habita
 
sujeito paciente
Verbo na voz passiva sintética
agente da passiva apagado

 

3-Frase com inversão da posição do sujeito:

 

Habita-se
esta terra
Verbo passivo na voz passiva sintética
Sujeito paciente ( posposto)

 

Esta transformação, com a inversão da posição do sujeito, afetou a intuição do falante, induzindo-o a pressupor que, em frases desse tipo:

 

. o sujeito é indeterminado;

. o se  é índice de indeterminação do sujeito;

. esta terra é objeto indireto.

 

Tanto é verdade que, na fala popular, não se faz mais a concordância do verbo com o sujeito, dando origem a dois usos nitidamente distintos no Português atual.

 

Exemplos:

 

Variante popular
Variante culta
Aluga-se quartos.
Alugam-se quartos.
Vende-se apartamentos.
Vendem-se apartamentos.
Conserta-se relógios.
Consertam-se relógios.
Forra-se botões.
Forram-se botões.
Espalhou-se boatos.
Espalharam-se boatos.

 

MARCAS DA PASSIVA COM O “SE” APASSIVADOR

 

Como dissemos, no Português contemporâneo não é mais intuitivo o renhecimento do pronome  se  como  apassivador. È preciso, pois, reconhecê-lo por meio da observação planejada das marcas típicas da frase em que se aloja esse pronome.

O pronome se apassivador só ocorre em frases que apresentam as seguintes características:

. verbo na 3ª pessoa ( singular e plural);

.pronome se;

. um substantivo não precedido de preposição.

 

Presentes essas três condições, e sendo possível passar a mesma frase para a  voz passiva analítica  ( verbo ser+ particípio), temos então a seguinte análise:

 

. o se é partícula apassivadora;

. o substantivo sem preposição é o sujeito;

. a frase está na voz passiva sintética.

 

Nesse caso, o verbo estará sempre em concordância com o sujeito.

 

Exemplo:

 

Não se apanham moscas com vinagre.

 

Nessa frase há:

. um verbo na 3ª pessoa ( apanham);

.o pronome ( se);

. um substantivo não precedido de preposição (moscas).

 

A mesma frase pode ser parafraseada assim:

 

Moscas não são apanhadas com vinagre.

 

Então:

. o se é  partícula apassivadora;

.moscas  é o sujeito;

 

A frase está na voz  passiva sintética.

 

 

ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO

 

Observe o trecho que segue:

 

Um famoso jogador do Santos Futebol Clube disse que, no momento, recusaria qualquer proposta para ir jogar  na Europa, alegando que não se sai  de um clube no momento do campeonato.

Note que o sujeito dos verbos recusaria, ir jogar e alegando é determinado: nos três casos está elíptico (ou apagado); nos três casos poderia vir explicitado por ele   ( um famoso jogador dos Santos Futebol Clube). O mesmo não se dá com o sujeito de sai, que não pode ser explicitado pelo mesmo pronome (ele) dos casos anteriores. Se, entretanto, retirarmos o se de junto do verbo, o sujeito passa a ser determinado elíptico  (ele), como os outros.

Como se nota, o pronome se nesse trecho cumpre a função de indicar que o sujeito do verbo ao qual se liga está indeterminado: não pode ser preenchido por nenhuma palavra do contexto. Por isso, em casos como esse, o pronome se é analisado como índice de indeterminação do sujeito.

Analisando as frases apenas sob o ponto de vista do significado, o pronome se apassivador e o índice de indeterminação do sujeito produzem o mesmo efeito: indeterminam o agente responsável pela ação verbal. Mas, do ponto de vista da estrutura sintática, as frases são diferentes.

Quando o “se” funciona como índice de indeterminação do sujeito, não ocorrem na frase as três condições que se dão quando se trata de partícula apassivadora e, portanto, não é possível converter a frase para a voz passiva com o verbo ser.

 

Exemplo:

Desistiu-se do contrato

 

Nessa frase há um verbo na  terceira pessoa (desistiu), há o pronome se, mas não há um substantivo desacompanhado de preposição. Além disso, não é possível converter a frase para a voz  passiva analítica. O sujeito do verbo não pode vir explicitado pelo pronome ele. Então:

 

. o se é índice de indeterminação do sujeito;

. o sujeito é indeterminado;

. a frase está na voz ativa,

. do contrato é objeto indireto.

 

Note-se ainda que, quando se funciona como índice de indeterminação do sujeito, o verbo a que se liga fica sempre na 3ª pessoa do singular.

 

 

Observação : reprodução de texto na íntegra.

 

Referência:

 

PLATÃO , Francisco. Português. Gramática e Texto. Ensino Médio . Livro – texto, 2ª série.São Paulo, Anglo, 2001, págs.86-89.

Resenha sobre o Cortiço

Elabore uma resenha sobre o livro O Cortiço, de Aluísio Azevedo.

Lembre-se das partes de uma resenha: afirmação(tese), resumo sintético do livro, argumentação da sua tese, contra-argumento, projetos/soluções, conclusão.


Proposta elaborada pela Profª Vera Lúcia Grando

Personagens do livro: O Cortiço

Atribua uma característica física e outra psicológica dos seguintes personagens: João Romão, Bertoleza, Miranda, Jerônimo, Rita Baiana, Piedade, Capoeira Firmo, Arraia- Miúda.



Proposta elaborada pela Profª Vera Lúcia Grando

Responda sobre O Cortiço

1-Autor do livro.
2-Lançamento do livro.
3-Tipo de narrador.
4-Tempo ( anterioridade, posterioridade, simultaneidade, presente, passado, futuro, entre as ações...).
5-Aponte as classes sociais e raças que aparecem no espaço do livro:
a-O Cortiço
b-O Sobrado




Exercício elaborado pela Profª Vera Lúcia Grando

sábado, 23 de fevereiro de 2013

O Cortiço - Aluísio Azevedo

Faça comentários a respeito dos  trechos abaixo, apresente argumentos concordantes ou discordantes sobre as falas de Antônio Candido.


"Aluísio Azevedo se inspirou evidentemente se inspirou evidentemente em l' Assommoir, de Émile Zola, para escrever O Cortiço, e por muitos aspectos o seu livro é um texto segundo, que tomou de empréstimo não apenas a ideia de descrever a vida do trabalhador pobre no quadro de um cortiço. mas um bom número de motivos e pormenores, mais ou menos importantes... Mas ao mesmo tempo Aluísio quis reproduzir  e interpretar  a realidade que o cercava, e sob este aspecto elaborou um texto primeiro."

" A originalidade do romance de Aluísio está nessa coexistência íntima do explorado e do explorador, tornada logicamente possível pela própria  natureza elementar da acumulação num país que economicamente ainda era semicolonial. Na França, o processo econômico já tinha posto o capitalista longe do trabalhador, mas aqui eles ainda estavam ligados, a começar pelo regime da escravidão, que acarretava não apenas contacto, mas exploração direta e predatória do trabalho muscular."



Exercício elaborado pela Profª Vera Lúcia Grando

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Vamos Ler?

Em 2013, vamos ler em classe. Começaremos  com O Cortiço, de Aluísio Azevedo nas seguintes séries: 2A, 3A,3B e 3C e Olhai os lírios do campo, de Érico Veríssimo , nas séries 6A e 6C.


 Além da leitura,todos os alunos devem fazer uma pesquisa das conjugações do verbo SER em todos os tempos  e modos verbais.



Proposta elaborada pela Profª Vera Lúcia Grando

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Finalistas de Concurso de Redação

As alunas finalistas do concurso de redação de 2012,das Olimpíadas de Língua Portuguesa na Escola Estadual Caetano de Campos - Aclimação, merecem destaque nesse blog. Foram orientadas pela Profª Vera Lúcia Grando.




ESCOLA ESTADUAL CAETANO DE CAMPOS- ACLIMAÇAO- SÃO PAULO- SP

PROFESSORA: Vera  Lúcia Grando

 

OLIMPÍADAS DE LÍNGUA PORTUGUESA 2012

TEMA: O LUGAR ONDE VIVO

 

I-                    5ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL

GÊNERO :POESIA

ALUNA VENCEDORA : GABRIELA GUEDES MARQUES

 

 

  O LUGAR ONDE VIVO

 

O lugar onde vivo é muito sujo,

todos jogam lixo no chão

e, do nada acontece um apagão.

Todo dia eu desço e subo a ladeira

e sempre passo por uma laranjeira.

 

O meu pai quer se mudar,

 eu digo que não vou me adaptar.

Aqui, tenho amigos muito legais,

mas lá ,talvez,  eu tenha paz!

 

                   Talvez eu possa ir morar,

                   mas a lua é muito solitária

                   Então, posso ir  morar na rodoviária,

                   mas lá não tem conforto.

                    Então, posso ir morar no aeroporto.

 

                    Desses lugares ,eu não gostei.

                    Talvez, tenha que ir morar no além.     

 

 

 

 

8ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL

GÊNERO: CRÔNICA

ALUNA VENCEDORA: LARISSA A. OLIVEIRA

 

A CIDADE DE LAYCAN

 

O lugar onde vivo é um lugar deserto, chamado Laycan. Há  fantasmas, vampiros,lobisomens. Aqui, nós chamamos os lobisomens de Laycans.Os vampiros e os laycans têm o mesmo nível de poder,por isso vivem em confronto.Já os mestiços que foram mordidos pelas duas espécies são bem mais fortes.

A minha casa fica bem longe do centro por segurança, os vampiros e laycans ficam mais

Minha rua é muito assustadora,porque, quando estou no quarto e, o sino bate meia-noite, ouço uivos, pessoas arrastando móveis no andar de cima, pessoas chamando o meu nome e muitos gritos.Já estou acostumada, mas às vezes me dá medo.

Meus pais caçam lobisomens e vampiros e, por isso precisamos ficar longe da cidade para que nada aconteça comigo.

Um dia estava voltando da escola e era tarde, umas seis e meia por aí, dei uns vinte passos em direção a minha casa e meus pais estavam mortos  no meio da praça, ajoelheindiante de seus corpos e chorei amargamente.Olhei para trás e disse vou fazer vingança; nessa hora  vi uns laycans e uns vampiros e corri mais , sem perceber e bati a cabeça.

Quando acordei estava em uma barraca com minha blusa cheia de sangue e com duas cicatrizes, dois furos no pescoço e uma mordida no ombro, estava muito atrasada para ir à escola .Então corri, mas algo estava errado em mim, comecei a virar cinzas por causa do sol e não estava conseguindo comer nada , eu já vomitava. Encontrei um garoto que me puxou do sol e me levou para a sombra.

Ele disse:”você é uma mistura de vampiro com laycan”. Aí, eu pensei:” E a hora da vingança”.

Foi quando a cidade ficou muito agitada, por causa da guerra e, todos foram mordidos. É por esta razão que minha cidade tem esse nome “ Laycan”. Lay de (Laycan) e van de (vampiro)

Este lugar onde vivo é sinistro.

2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO

GÊNERO : OPINIÃO

ALUNA VENCEDORA: NATHÁLIA ALENCAR DE OLIVEIRA

 

BRASIL, UM PAÍS DE TODOS

País onde as culturas se colidem o tempo todo sem deixar a própria essência. País de felicidade, dos mais diferenciados estilos musicais, culinária rústica e única, em que  se aceitam mais pessoas de qualquer  cor, opção sexual e religiosa pela aculturação contínua. País no qual o choque de culturas não é tão impactante por acolher culturas alheias, sendo mais toleráveis as diferenças na convivência. Nele, o passado prevalece, mas deixa espaço para o futuro.

É incompreensível a falta de lógica de existir problemas no Brasil, como o preconceito com a própria cultura e, não  conseguirem  enxergar o valor econômico, ambiental e cultural. Regiões, como a do Nordeste que possui uma influência predominante em todo país, que marcou com sua história de onde  vêm comidas, danças, música e etc. Origens que são praticamente esquecidas e deixadas de lado, como nosso antepassado, e o preconceito quanto ao Nordestino, que por serem discriminados se tornam minoria em caráter social.

Se tentássemos achar uma solução para diminuir o preconceito, seria inevitável, porque acreditamos em uma coisa até que nos mostrem o contrário. A discriminação racial é mais individual, próprio do ser humano, passando até despercebida.

Assim, então, o Brasil nasceu e cresceu, não para ser um país perfeito, há suas diferenças e problemas como todo e qualquer outro país, mas é bem menor, porque  existe muito mais aculturação.