quinta-feira, 24 de janeiro de 2013





REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES

Imperdível para amantes da língua portuguesa, e claro também para Professores.
Isso é o que eu chamo de jeito mágico de juntar palavras simples para formar belas frases.
REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES

Tema:'Como vencer a pobreza e a desigualdade'
Por Clarice Zeitel Vianna Silva
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - RJ


'PÁTRIA MADRASTA VIL'

Onde já se viu tanto excesso de falta?
Abundância de inexistência...
Exagero de escassez...
Contraditórios?
Então aí está!
O novo nome do nosso país!
Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.
Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições.
Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe.
Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil, está mais para madrasta vil.
A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira.'
Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.
E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir.
Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa.
A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade.
Uma segue a outra...
Sem nenhuma contradição!
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
A mudança que nada muda é só mais uma contradição.
Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar.
E a educação libertadora entra aí.
O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito.
Não aprendeu o que é ser cidadão.
Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura.
As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)...
Mas estão elas preparadas para isso?
Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.
Afinal, de que serve um governo que não administra?
De que serve uma mãe que não afaga?
E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo.
Cada um por todos.
Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas.
Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil?
Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil?
Ser tratado como cidadão ou excluído?
Como gente... Ou como bicho?

Premiada pelaUNESCO,Clarice Zeitel Vianna Silva, 26, estudante que termina Faculdade de Direito da UFRJem julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários. Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio daOrganização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO)por uma redação sobre 'Como vencer a pobreza e a desigualdade.'A redação deClariceintitulada'Pátria Madrasta Vil',foi incluída num livro, com outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site daBiblioteca Virtual da UNESCO.

Por favor, divulguem.
Aos poucos iremos acordar este"BraSil".


 

           

Texto de Opinião


Nome: Silas A. Lima                      31                          Série: 2°A                

                                                                       Argumentação

                                               Realidade Política

       Em certas ocasiões, os sensatos são ultrapassados por imbecis.

            Será?Dependendo do ponto de vista ,os imbecis ultrapassam sim, mas vão ter que mudar se quiserem continuar em cima, no topo.

            Vemos muitos casos assim nas políticas públicas ( partidárias), que quase sempre os corruptos ( imbecis) conseguem deixar para trás os sensatos inocentes, então ficam por durante anos, ou até pouco tempo, só “ganhando” dinheiro mole. Mas, em alguma hora eles vão ser pegos, por alguém ou pela consciência deles mesmos, em pensar: será que estou certo em fazer isso? Orgulho alguém a não ser a mim mesmo? Estou tratando mal as pessoas que confiaram em mim e votaram para que eu pudesse representá-las.

            O único jeito de mudar isso é que os verdadeiros imbecis que somos nós ( por votarmos em “pessoas assim”), mudem seus pensamentos e viremos sensatos e mudemos isso com inteligência, e se nada for feito não adianta falar que “pior que está, não fica” porque fica sim!

            Então, vale mais a pena ser ético, sensato e demorar mas encontrar alguma coisa boa, do que continuar sendo imbecil e depois acabar sendo ultrapassado até mesmo por outros imbecis.

           

OS SAPOS

Manuel Bandeira

Enfunando os papos,
Saem da penumbra
Aos pulos, os sapos.
A luz os deslumbra.
Em ronco que aterra,
Berra o sapo-boi:
- "Meu pai foi à guerra!"
- "Não foi!" -- "Foi!" -- "Não foi!".
O sapo-tanoeiro,
Parnasiano aguado,
Diz: - "Meu cancioneiro
É bem martelado.
Vede como primo
Em comer os hiatos!
Que arte! E nunca rimo
Os termos cognatos.
O meu verso é bom
Frumento sem joio
Faço rimas com
Consoantes de apoio.
Vai por cinqüenta anos
Que lhes dei a norma:
Reduzi sem danos
A formas a forma.
Clame a saparia
Em críticas céticas:
Não há mais poesia
Mas há artes poéticas . . ."
Urra o sapo-boi:
- "Meu pai foi rei" - "Foi!"
- "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!"
Brada em um assomo
O sapo-tanoeiro:
- "A grande arte é como
Lavor de joalheiro.
Ou bem de estatuário.
Tudo quanto é belo,
Tudo quanto é vário,
Canta no martelo."
Outros, sapos-pipas
(Um mal em si cabe),
Falam pelas tripas:
- "Sei!" - "Não sabe!" - "Sabe!".
Longe dessa grita,
Lá onde mais densa
A noite infinita
Verte a sombra imensa;
Lá, fugindo ao mundo,
Sem glória, sem fé,
No perau profundo
E solitário, é
Que soluças tu,
Transido de frio,
Sapo cururu
Da beira do rio...
1918

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

São Bernardo


Edmundo Soares. Nº 07
Izabela Gomes. Nº 13
Ensino Médio: 2º série: B


2º Parte do Trabalho - Graciliano Ramos

1º Personagem

1.1- Nomeie as personagens mais importantes:

a - Protagonistas
R: Paulo Honório, Luís Padilha, Madalena, D. Glória,Ribeiro, padre Silvestre
b -Antagonistas
R: Paulo Honório era seu próprio inimigo.
c - Demais Personagens:
R: Tubarão, Dr. Magalhães, Marciano, Rosa, Maria das Dores, Marciano, mãe Margarida,Mendonça, Casimiro Lopes, João Nogueira, Azevedo Gondim
1.2 - Classifique as personagens da obra em questão.
1.3 -As personagens são descritas fisicamente? Como isso ocorre?
R: Sim, porém de foram rápida, sem muitos detalhes.

1.4 - Hà análise psicológica das personagens? Explique como esse perfil é caracterizado?
R: Sim. Ele é caracterizado de forma a gerar uma profunda análise das relações humanas.
1.5 - Caracterize psicologicamente as personagens principais.
R: Paulo Honório: sempre consegue o que quer sem se importar com a vida dos outros, tem uma visão política, é inseguro.
Madalena: tem opinião forte e própria, se preocupa com os bens materiais, não se importa com as aparencias, ajuda os outros.
1.6 - Há trechos em que a personagem manifesta maior expressividade emotiva? Cite alguma passagem ou indique os capítulos.
R: Sim, como é possível ver na seguinte passagem “Aí eu peguei a xícara de café e amoleci”.
2 - Enredo (intriga, trama, história)
2.1 - Qual o principal móvel das intrigas na obra?
R: A relação entre Paulo Honório e Madalena
2.2 - Quais os pontos de maior tensão na obra?
R: A morte de Madalena
2.3 - A obra apresenta relação com o contexto histórico –social em que foi produzida?
R: Sim, pois há uma crítica importante com relação ao regime fndiário e os conflitos sociais.
3- Ambiente (cenário, paisagem, situação)
3.1 - Onde ocorrem as ações (acontecimentos, fatos)?
R: Grande arte delas na fazenda S. Bernardo.
3.2 - As personagens se deslocam para outros espaços? Quais?
R: Sim, como por exemplo Macéio.
3.3 - De que forma a mudança de ambiente afeta as personagens?
R: Essa mudança de ambiente afeta diretamente a vida do personagem, pois as pessoas encontadas durante suas viagens passam a fazer parte de sua vida: seu Ribeiro, d. Glória.
3.4 - Como ocorre a descrição espacial do ambiente? Quais recursos o autor utiliza?
R: O espaço é descrito conforme a visão de Paulo Honório, reparando apenas naquilo que lhe interessa.
3.5 - A caracterização do ambiente é indispensável para o desenrolar da história? Há relação entre o descritivismo e a escola literária a que pertence a obra?
R: O ambiente nesse caso não é tão importante no desenrolar da história. Nessa escola liuterá ria o descritivismo não está tão presente.
4 - Tema (assunto)
4.1 - Qual o tema central da obra?
R: Os conflitos sociais e psicológicos do ser humano, com enfase na questão politica.
5 - Tempo
5.1 - Em que época se situa a narrativa? Qual a sua duração?
R: A narrativa se situa na década de 1930 e tem duração de 5 anos

5.2 - A obra apresenta sequência cronológica convencional? Explique.
R: Não. No começo a história está no presente, depois volta ao passado e no final está no presente.
5.3 - Há tempo psicológico? Indique a passagem.
R: Sim, como por exemplo o capítulo 8.
5.4 - O que se pode dizer sobre o ritmo da narrativa?
R: A narrativa tem um ritmo rápido.
6 - Ponto de Vista
6.1 - Classifique o foco narrativo e o tipo de narrador.
R: Narrador-personagem, onde o foco narrativo é de Paulo Honório.
6.2 - Retire da obra um exemplo de cada tipo de discurso (direto, indireto, indireto-livre) e monólogo caso haja.
R: Discurso direto: - Foi assim que sempre fez. A literatura é literatura, seu Paulo. A gente discute, briga, trata de negócios naturalmente....
Discurso indireto: Cheio de amargura, abalada a decisão dos primeiros dias, confessou-me que tinha tentado contrair um empréstimo com o Pereira.
Discurso indireto-livre: No hotel marchei para o banheiro, fui tirar o carvão e o suor. E ia-me sentendo à mesa quando chegaram João Nogueira, Azevedo Gongim e padre Silvestre.
Discurso monólogo: Rumor do vento,dos sapos, dos grilos. A porta do escritório abre-se de manso, os passos de seu Ribeiro afastam-se. Uma coruja pia na torre da Igreja. Terá realmente piado a coruja.

São Bernardo


 

 

Trabalho de Português
Tema: “São Bernardo” de Graciliano Ramos
 


Nomes                                                    Números                                        Série

 

Laís Rodrigues da Silva                        21                                                 2° C

Leonardo Vicente                                 22                                                 2° C

Lucas Cavalcante                                  24                                                 2° C

Priscila Rebecca                                    32                                                 2° C

Georgia Ferraro                                    15                                                 2° C

 

 

 

II- Estrutura

1 – Personagens

1.1   a) Paulo Honório e Madalena

b) Luis Padilha

c) D. Gloria, Casemiro, João Nogueira, Ribeiro, Silvestre e Gondim

1.2 (não conseguimos responder)

1.3 Sim, são descritas características físicas de todos os personagens. Que nos permitem imaginar tal personagem.

1.4 Sim, o autor fez questão de dar todas as características físicas e psicológicas. Nos dizendo o comportamento, pensamentos etc...

1.5 Paulo Honório, como já pudemos perceber pela trajetória de sua vida, é o capitalista tacanho, o self-made man (homem que se faz por si mesmo), que se tornou superior à sua classe, passando de trabalhador braçal a proprietário. Para realizar esta travessia, foi necessária a sua desumanização, a coisificação de sua humanidade através da qual pôde exercer o domínio sobre os outros: matando, roubando, mentindo, trapaceando.

Madalena, a professora loura e de olhos azuis, de quase trinta anos, que se recusa a ser objeto de posse de Paulo Honório, é o avesso dele: de grande sensibilidade, preocupada com as condições de vida dos trabalhadores, incapaz de assumir a passividade da condição de esposa, sente necessidade de trabalhar e de andar pela fazenda, o que a leva a rejeitar o mundo de Paulo Honório.

1.6 Sim; Capítulo 4, 22 dentre outros...

 

2- Enredo

2.1 Paulo Honório e sua ambição

2.2 Acho que bem na metade... Quando o leitor chega ao ápice da história

2.3 Sim, pois ela é totalmente fiel ao tempo e espaço daquela época

 

3 – Ambiente

3.1 Boa parte do romance gira em torno do cotidiano de uma fazenda.

3.2 Acho que não

3.3 (resposta no tópico a cima)

3.4 O autor descreve bem cada ambiente, utilizando de recursos visuais e imaginativos

3.5 Sim, pois as ações dos personagens mudam de acordo com o ambiente. E eu acho que sim, hã sim relação

 

4 – Tema

4.1 Trata de ciúmes, obsessão, raiva, ódio, desespero e fraqueza da alma humana. Todos estes temas muito relacionados á nossa dificuldade de conviver com os outros.

 

5 – Tempo

5.1 Em 1934. Sua duração não sai desse ano.

5.2 Não, pois na metade do romance, há uma pausa na sequência cronológica dos acontecimentos, pois a narrativa retorna, momentaneamente, ao instante inicial em que Paulo Honório está sentado à mesa da sala de jantar escrevendo suas lembranças.

5.3 A narrativa São Bernardo é muito marcada por um tempo psicológico que podemos perceber nitidamente pela alteração da ordem natural dos fatos.

A partir do capitulo 3, o personagem saí do tempo presente, quando fala do projeto quase frustrado de escrever um livro com a colaboração de alguns amigos e começa a falar de sua infância e juventude, do caminho que teve que percorrer até a posse da fazenda São Bernardo, chegando ao casamento e ao suicídio de Madalena.

5.4 É um ritmo bem rápido, que faz o leitor se entusiasmar com cada capítulo.

 

6 – Ponto de Vista

6.1 O foco narrativo é em primeira pessoa e o narrador é um narrador-personagem

6.2 Observa-se que o narrador não é onipresente e sim personagem.


III – Linguagem

1.1. Sim, como quando ele liga o primeiro capítulo com o último e assim por diante.

1.2. Sim, Há arcaísmo e vulgarismo.

1.3. Sim, o reduzido vocabulário do sertanejo ajusta-se a sua situação social.

1.4. Sim, podemos ver na obra o nacionalismo crítico e a liberdade de linguagem, a fragmentação.


IV – Ideologia

 

1.1 A obra compreende uma visão pessimista do homem e da sociedade.

1.2 Sim, a coruja representa essa simbologia, sempre que ela aparece fosse a consciência, é como se ela aparecesse para lembrá-lo que está na hora de voltar a escrever.

1.3 Sim, há sinais de intolerância religiosa, que é encontrado no trecho “O domingo é perdido, o sábado também se perde, por causa da feira, a semana tem apenas cinco dias que a Igreja ainda reduz”

 

 

V – Que outras observações podem ser feitas sobre a obra?

O grupo concorda que o trabalho em si já é uma perfeita descrição do trabalho. Mas esse que lhes escreve quer dizer que achou o livro muito interessante, pois ele conta uma vida inteira. E que nele descobriu muitas coisas novas, dentre elas a de sempre ter o objetivo na vida e nunca desistir dele. Independente de qualquer coisa ou qualquer um que se ponha entre você e ele.

São Bernardo

Trabalho de Literatura


Nomes e n°s:
Bianca Silva Ferreira 03
Bruno Araújo 08
Bruna Dantas 06
Caroline Arcanjo 09
Natália Alves 27


Livro: São Bernardo Autor: Graciliano Ramos
II – Estrutura
1 - Personagens:
1.1. Nomeie as personagens mais importantes:
a) Personagens: Paulo Honório, Madalena, Luis Padilho, D. Gloria, Ribeiro, padre Silvestre.
b) Antagonistas: NÃO ENCONTRADO.
c) Demais personagens: Dr. Magalhães, Rosa, Maria das Dores, mãe Margarida, Marciano, Casimiro Lopes, Tubarão Mendonça, João Nogueira, Gondim.


1.2. Classifique as personagens da obra em questão.


1.3. As personagens são descritas fisicamente? Como isso ocorre?
Sim, momentos da historia em que descrevem os personagens.
1.4. Há análise psicológica das personagens? Explique como esse perfil é caracterizado?
Sim, era caracterizado como o próprio jeito do personagem, ou seja, como ele era na historia, exemplo o protagonista Paulo Honório era um homem que faz por si mesmo.
1.5. Caracterize psicologicamente as personagens principais.

Paulo Honório: um dos protagonistas da obra é um capitalista tacanho ou seja, o homem que faz por si mesmo.
Madalena: a outra protagonista, delicada, moça entendida, conhecedora dos assuntos e sempre interessada, tende sua própria opinião.
1.6. Há trechos em que a personagem manifesta maior expressividade emotiva? Cite alguma passagem ou indique os capítulos.
Sim, Quando Madalena se queixa de " caminhar depressa".
2. Enredo (intriga, trama, história).

2.1. Qual o principal móvel das intrigas na obra?
Na historia sempre presenciamos brigas de Paulo e Madalena, por causa de ciumes
2.2. Quais os pontos de maior tensão na obra?

Quando houve a morte de Madalena.
2.3. A obra apresenta relação com o contexto histórico–social em que foi produzida?
Sim, bem relacionada com o contexto social.

3. Ambiente (cenário, paisagem, situação)
3.1. Onde ocorrem as ações (acontecimentos, fatos)?

Na Fazenda
3.2. As personagens se deslocam para outros espaços? Quais?

Sim, como Paulo Honório.
3.3. De que forma a mudança de ambiente afeta as personagens?

No modo social, pois acabam se socializando com outras pessoas, mudando seus modos ou ate mesmo seus atos.
3.4. Como ocorre a descrição espacial do ambiente? Quais recursos o autor utiliza?
Sim, a relação do descritivismo refere-se ao parnasianismo e não a escola literária de modernismo.
3.5. A caracterização do ambiente é indispensável para desenrolá-lo da história? Há relação entre o descritivismo e a escola literária a que pertence a obra?
De acordo com a historia o ambiente esta centrado na fazenda, onde tinha uma boa impressão para boa parte dos personagens.

4. Tema (assunto)
4.1. Qual o tema central da obra?
Mais do que uma obra de denúncia social, São Bernardo é um grande romance sobre a dúvida e o ciúme, que se filia diretamente ao Dom Casmurro de Machado de Assis. Assim, deve-se ler a ruína da relação de Paulo Honório e Madalena tendo-se em mente Bentinho e Capitu. É na aproximação com a obra do mestre que se avalia melhor o gênio e os limites de Graciliano.
5. Tempo
5.1. Em que época se situa a narrativa? Qual a sua duração?
Na década de 1930 e com a duração de cinco anos;
5.2. A obra apresenta sequência cronológica convencional? Explique.
Não, primeiro esta no presente e depois no passado.
5.3. Há tempo psicológico? Indique a passagem.
Tem sim no capitulo 31 e 32 ele procura uma justificativa para o desmoronamento da sua vida e do seu fracassado casamento com Madalena, que se suicida.
5.4. O que se pode dizer sobre o ritmo da narrativa?
Está em um ritmo médio.


6. Ponto de Vista
6.1. Classifique o foco narrativo e o tipo de narrador.
O narrador Paulo Honório escreveu de si mesmo, falando em primeira pessoa. Subsídio importante a este assunto é a declaração do narrador de que teria imagina do escrevendo o livro a várias mãos chamando os amigos para colaborar. Tipo de narrador personagens.

6.2. Retire da obra um exemplo de cada tipo de discurso (direto, indireto, indireto-livre) e monólogo caso haja.
Discurso direto: " - Bons olhos o vejam. Que sorte! Sim, senhor, precisamos conversar"
Frase direta: " - É o diabo, Gondim. O mingau virou água. Três tentativas falhadas num mês! Beba conhaque Gondim.
Frase indireta: "...Não estou acostumado a pensar. Levanto - me, chego à janela que deita para a horta. Casimiro Lopes pergunta se me falta alguma coisa."
III. Linguagem
1.1. Há traços estilísticos que individualizam o autor da obra?
Logicamente sim, porque ele vai ligando um capitulo com o outro.
1.2. Há, na obra, inovações linguísticas, arcaísmos, regionalismos, gíria
ou vulgarismo?
Sim, tem na obra inovações linguísticas, arcaísmos e vulgarismo.
1.3. A fala dos personagens ajusta-se à sua categoria social e/ou à realidade representada na obra?

Sim, ficou bem real com o vocabulário do sertanejo. Combinou bem com a situação social.
1.4. Há trechos representativos do estilo de época? Explique.
Podemos ver na obra a liberdade de linguagem, o nacionalismo crítico e também a fragmentação do enredo e com essas características presentes no mecanismo ficam mais fácil de entender.
IV. Ideologia
1.1. A obra compreende uma visão: realista, fantasiosa, fantástica, pessimista ou otimista do homem e da sociedade?

Na verdade a visão que é compreendida pelo homem e a sociedade seria pessimista pois o narrador se faz sentir pelo discurso indireto, construído em frases curtas, incisivas, enxutas e quase sempre em período simples.
1.2. Há passagens, personagens ou qualquer elemento que indicie alguma simbologia?
Sim, como podemos ver que em relação a "personagem" coruja, ela é retratada como se fosse algum tipo de consciência que conduz o narrador voltar a escrever.
1.3. Há, na obra, sinais de tolerância religiosa, preconceitos de ordem moral, racial ou social?
v. Que outras observações podem ser feitas sobre a obra?
Graciliano Ramos, em seus romances, cria personagens complexas, verossímeis por suas características bastante humanas: não são boas ou más, são um pouco de tudo e apenas elas mesmas, com suas ambições, seus ideais e suas dores. O protagonista de São Bernardo, Paulo Honório, não é diferente. O texto é narrado por ele próprio, depois de muito tempo sozinho em sua fazenda. Fica claro que, através da escrita ele pretende ter uma visão geral de sua vida, tentar entendê-la, principalmente no que tange sua esposa.