EMILIA E ANA
Viva! Viva!
Viva! Viva!
Pulava Ana.
Emiliana! Emiliana!
E Pedro dizia:
Landa,
e o nome de Nossa Senhora!
Pedro doente,
Vovós homenageadas.
Nossa Senhora homenageada!
Nonno contente.
Emiliana Maria.
A última Neta.
Três meses.
Nonno, Deus acolheu.
Ana sofreu.
Emiliana cresceu.
-Só a senhora faz o bolo mais gostoso!
-Come que é todo seu.
E todos os dias havia uma conversa.
_Nonna eu matei uma cobra.
Ela ia me pegar.
Fiz dois furos nela!
Ah! Sim, ela passou aqui correndo ontem
Com dois furos!
- Pegue essa cesta e leve o mamão.
Coloque o mamão na mesa e traga de volta.
Como! Por que trouxe o mamão de volta,
Menina!?
Mais tarde:
-Para sua irmã , Emiliana,
deixo um beijo no rosto,
Marcado de batom vermelho.
Para ela nunca mais se esquecer de mim.
Ainda hoje no espelho,
observo o meu rosto
Minuciosamente,
busco a marca do batom.
Vera Lúcia Grando
Janeiro de 2020.
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