Sugestão do Livro Didático De Português:
1. Realize uma pesquisa sobre os cinco países africanos que têm o
português como língua oficial, buscando informações sobre sua
história, sua atual situação econômico-social, sua cultura e,
particularmente, os vínculos históricos com o Brasil.
R:
Angola
História: Os habitantes originais de Angola foram caçadores Khoisan
dispersos e pouco numerosos. A expansão dos povos banto, vindos do
Norte a partir do século X a.C, forçou os Khoisan a recuar para o Sul
onde grupos residuais existem até hoje, em Angola (ver mapa étnico),
na Namíbia e no Botsuana. Os bantos eram agricultores e caçadores. Sua
expansão se deu em grupos menores, que se relocalizaram de acordo com
as circunstâncias político-económicas. Entre os séculos XIV e XVII,
uma série de reinos foi estabelecida, sendo o principal o Reino do
Congo.
Cultura: a presença constante da dança no quotidiano, é produto de um
contexto cultural apelativo para a interiorização de estruturas
rítmicas desde cedo. Iniciando-se pelo estreito contacto da criança
com os movimentos da mãe (às costas da qual é transportada), esta
ligação é fortalecida através da participação dos jovens nas
diferentes celebrações sociais (os jovens são os que mais se
envolvem), onde a dança se revela determinante enquanto factor de
integração e preservação da identidade e do sentimento comunitário.
Atual situação econômico-social e vínculos históricos com o Brasil: o
mercado de telecomunicações está em franca expansão no hemisfério sul
do globo. Com as grandes potências mundiais ainda em fase de
recuperação da crise financeira de 2008, países em desenvolvimento
encontram uma brecha para alavancar o setor, que vem crescendo
exponencialmente na Ásia, África e América Latina nos últimos anos.
O mais recente acordo em fase de negociação entre Angola e Brasil para
a implantação de cabos de fibra óptica submarinos que ligam os dois
países é um exemplo de como o setor de telecomunicações vem se
expandindo nos países do cone sul.
Angola, que até 2001 era uma um campo aberto de minas terrestres, tem
atualmente uma mina de oportunidades para empresas em diversos
setores. Os 27 anos em que permaneceu em guerra civil foram mais do
que suficientes para destruir a maior parte da infra-estrutura no
país. No entanto, desde o cessar fogo há exatos 10 anos, Angola vem
crescendo ferozmente e é um dos países mais promissores dentro da
África Subsaariana. Disputa acirradamente com a Nigéria o título de
maior produtor de petróleo e diamantes da África, e empresas de
construção civil, mineração e serviços vêem Angola como a menina dos
olhos do continente.
Apesar da fome pelo desenvolvimento e ampla gama de oportunidades, o
país ainda sofre com a miséria da maioria da população, que sobrevive
com US$1 por dia. O nível de corrupção também é estrondoso, e o grau
de dificuldade em se fazer negócios no país ainda é altíssimo,
resultantes de uma burocracia atrasada e barreira linguística.
No setor de telecomunicações, até hoje só existem duas operadoras de
telefonia móvel, e o grande monopólio da telefonia fixa é da Angola
Telecom, incumbente estatal e detentora da maioria das empresas de
telecom presentes no país.
O Instituto Angolano das Comunicações (INACOM) espera, há alguns anos,
a aprovação pelo Ministério das Comunicações da abertura do concurso
para uma terceira operadora de telefonia móvel no país. Usuários
frequentemente reclamam da péssima qualidade da rede fixa e móvel,
além da lentidão dos serviços de dados e os altíssimos preços
praticados pelas operadoras (um plano corporativo de voz e dados pode
custar até US$3.600 por mês para uma empresa de pequeno porte).
Empresários e usuários demandam cada vez mais uma melhor rede, preços
mais justos e abertura do mercado para mais competidores, já que o
monopólio estatal ainda é visto como um dos maiores inibidores da
redução tarifária – é o governo quem detém os principais links nos
portos de desembarque dos cabos na costa angolana, bem como os loops
que estendem a conexão ao resto do país. Até hoje, não há interesse em
reduzir as taxas exorbitantes cobradas a outras operadoras para acesso
a esses links.
Apesar disso, o que se pode esperar é que tanto Brasil quanto Angola
sejam beneficiados com o cabo de fibra óptica que ligará os dois
países, além da Nigéria e África do Sul através do link angolano.
Cabo que ligará Angola, África do Sul e Nigéria a América Latina é
iniciativa inédita em telecom.
O vínculo histórico entre Brasil e Angola é de longa data.
Culturalmente, angolanos adoram o Brasil e os brasileiros, que com a
proximidade da língua, associada ao jeito descontraído de ambos os
povos, constitui um forte aliado no fortalecimento das relações
comerciais.
Há diversas empresas brasileiras operando em Angola nos mais variados
setores, e a tendência é que essa relação só venha a ser beneficiada
futuramente com a disponibilidade de maior troca de informações em
tempo real.
Contudo, os benefícios dessa futura ligação só poderão ser desfrutados
por inteiro se grandes desafios forem superados.
Ainda é necessário construir estradas que liguem as principais cidades
da Angola a regiões mais remotas do país, onde sequer há postes de
eletricidade. Para isso, é preciso desativar muitas minas terrestres,
resquícios de um passado sombrio não tão distante. Muitos angolanos
caminham quilômetros até o quiosque mais próximo para fazer chamadas
de telefones celulares, e usar computadores conectados a eletricidade
através de geradores móveis de energia. E a grande maioria da
população não dispõe de renda suficiente para considerar celulares e
computadores como sendo necessidades básicas em seu cotidiano.
Apesar de todos esses desafios presentes em Angola, o cenário futuro é
promissor.
Multinacionais de serviços de telecomunicações presentes no país já
treinam alguns talentos locais no exterior, uma espécie de
benchmarking in loco. Isso resultará numa mão de obra qualificada e
preparada a atender a alta demanda por serviços de telecomunicações
cada vez mais avançados, impulsionada pela crescente presença de
empresas multinacionais e expatriados de países desenvolvidos,
acostumados a serviços modernos, conexão veloz e ausência de latência.
Não há dúvidas de que a Portugal Telecom – fortemente presente em
Angola por meio da Unitel (operadora de telefonia móvel líder de
mercado), detém 25% da, MSTelcom (a maior concorrente da Angola
Telecom), e agora no Brasil com a recente entrada na Oi – será uma das
maiores beneficiadas nessa estratégia que visa aproximar os dois
países tecnologicamente.
No entanto, precisamos enxergar além do horizonte a nossa frente, e
entender que a ligação entre o Brasil e Angola através de cabos
submarinos pode ser o indício de uma grande evolução em termos de
tecnologia da informação e comunicação.
Moçambique
História: A área territorial que hoje corresponde a Moçambique é
habitada desde o séc. V a.C. Os povos de língua banta estabeleceram-se
no país antes do ano 100 d.C., e os árabes viveram na área por volta
do séc. IX. Os exploradores portugueses entraram em Moçambique pela
primeira vez em 1497. Em 1505, estabeleceram uma feitoria na região.
Desde então, o país tornou-se um centro de comércio de escravos.
Ao longo dos anos, a dominação portuguesa foi ameaçada por árabes,
africanos e algumas nações européias. Em 1885, Moçambique foi
reconhecido como colônia portuguesa. As fronteiras estabelecidas em
1891 são semelhantes aos limites atuais do país.
As cidades e as ferrovias foram construídas no final do séc. XIX e
início do séc. XX, época em que a população portuguesa também
aumentou.
Cultura: Moçambique é reconhecido por seus artistas plásticos. A
música vocal moçambicana também impressiona os visitantes. A timbila
chope foi considerada Patrimônio Mundial.
Atual situação: em tempo de recessão, Moçambique apresenta valores
elevados do crescimento económico, que se manterão a médio prazo,
principalmente devido aos mega-projectos em torno do aproveitamento
dos recursos minerais. A diversificação sectorial da economia,
relevante para o perfil exportador do país, relativamente concentrado,
incentivará o dinamismo da economia moçambicana, gerando um crescente
número de oportunidades.
São Tomé e Príncipe
Cultura: no folclore santomense são de destacar a sobrevivência de
dois autos renascentistas (século XVI): " A Tragédia do marquês de
Mântua e do Príncipe D. Carlos Magno", denominado localmente de
"Tchiloli" e o "São Lourenço" (por ser representado no dia deste
santo) e que é idêntico aos "Autos de Floripes" que ainda hoje é
representado na aldeia das Neves, perto de Viana do Castelo. A Cena
Lusófona editou um livro, Floripes Negra, em que Augusto Baptista,
ensaísta e fotógrafo, faz um levantamento sobre as origens do "Auto da
Floripes" e as suas ligações com Portugal.
História: exploradores portugueses descobriram as ilhas de São Tomé e
Príncipe em 1470, durante o período das grandes navegações. Por volta
de 1485, os portugueses começaram a enviar presos, exilados e
colonizadores para as ilhas.
Em meados do séc. XVI, escravos da ilha de São Tomé se rebelaram
contra os donos das terras. Muitos desses proprietários abandonaram as
plantações, e a produção de açúcar diminuiu.
Naquela época, várias nações estavam envolvidas com o tráfico de
escravos africanos. A ilha de São Tomé tornou-se um grande centro de
comércio de escravos. Os negros eram capturados no continente
africano, levados para São Tomé e dali embarcados para o continente
americano e outras partes do mundo.
Durante os séc. XVII e XVIII, holandeses e franceses dominaram a ilha
de São Tomé, mas os portugueses a reconquistaram no séc. XIX. Nesse
período, começaram a plantar café e cacau nas duas principais ilhas,
usando trabalho escravo.
Portugal e a maioria dos outros países do mundo aboliram a escravatura
no séc. XIX. Os portugueses continuaram, contudo, a levar negros da
África continental para São Tomé e Príncipe como trabalhadores
contratados. Ainda assim maltratados, os negros se rebelavam de tempos
em tempos. Essas revoltas ocorreram desde o séc. XIX até meados do
séc. XX.
Na década de 1950, muitos habitantes de São Tomé e Príncipe começaram
a exigir o fim do colonialismo português. Os portugueses responderam
com intensa repressão, provocando centenas de mortes, desaparecimentos
e exílio de pessoas. Em 1959, foi criado o Movimento de Libertação de
São Tomé e Príncipe (MLSTP), que, com apoio dos países socialistas,
passou a lutar pela independência do país. Alguns anos depois em 1975,
finalmente o arquipélago foi descolonizado.
Atual situação: a economia de São Tomé e Príncipe tem-se baseado na
aposta no turismo para o seu desenvolvimento, mas a recente descoberta
de jazidas de petróleo nas suas águas abriu novas perspectivas para o
futuro
Cabo Verde
História: o arquipélago foi descoberto por navegadores portugueses em
cerca de 1460. Naquela ocasião, as ilhas eram desabitadas e os
portugueses começaram a colonizá-las, alguns anos mais tarde. Nos
séculos XVI e XVII, o tráfico de escravos tornou-se a atividade
comercial mais importante das ilhas. Em meados do séc. XIX,
registrou-se uma melhoria nas condições econômicas do país, quando
Mindelo tornou-se importante porto de reabastecimento dos navios que
cruzavam o Atlântico.
Portugal governou Cabo Verde e a atual Guiné-Bissau, em conjunto, até
1879, quando passaram a formar duas colônias separadas. Em 1951, Cabo
Verde tornou-se província ultramarina de Portugal, e a polpulação
passou a ter um desempenho mais atuante no governo do arquipélago. O
Partido Africano para a Independência de Guiné-Bissau e Cabo Verde
(PAIGC) lutou para derrubar o domínio português nos dois países, de
meados da década de 1950 até 1975, quando Cabo Verde se tornou uma
nação independente. Um dos objetivos do partido era promover a
unificação dos países sob um único governo. Essa idéia foi abandonada,
após a destituição violenta do governo da Guiné-Bissau do
cabo-verdiano Luís Cabral, em 1980. Nesse mesmo ano, a parte
cabo-verdiana deixou o PAIGC e formou o Partido Africano da
Independência de Cabo Verde (PAICV), reafirmando sua orientação
socialista.
Em 1990, o governo permitiu a formação de novos partidos políticos e
convocou eleições legislativas, formando uma Assembléia Constituinte.
Em 2001, o PAICV conquistou a maioria das cadeiras do Parlamento, e
José Maria Neves tornou-se primeiro-ministro. Nesse mesmo ano, Pedro
Pires venceu as eleições para presidente.
Cultura: a cultura de Cabo Verde é uma mistura da cultura africana com
a cultura europeia. Cabo Verde tem sobretudo um vasto espectro de
músicas, músicas que reflectem as diversas origens da população
cabo-verdiana.
Atual situação: este país lusófono está muito dependente das
importações de energia e alimentos, dois setores onde existe um grande
défice entre o consumo e a produção. Esta situação decorre não somente
do facto de o país ter solos muito pobres e escassas capacidades de
produção de energia, mas também de ser a Economia mais tercializada de
todo o espaço económico lusófono com mais de 70% do PIB pertencem ao
setor do Turismo (Portugal, outro país lusófono severamente
tercializado retira do Turismo apenas 13% do PIB). As remessas dos
emigrantes (a maioria dos caboverdianos vivem fora do seu país)
compensam contudo este défice comercial que um débil setor industrial
(têxteis, calçado e pescas) não consegue ter um peso significativo.
Apesar destas limitações, a estabilidade governativa, a boa governança
e o crescimento do investimento direto estrangeiro, tornam Cabo Verde
no país africano lusófono com melhores perspetivas de desenvolvimento
económico e social a curto prazo.
Guiné-Bissau
História: muitas tribos de negros africanos viviam no que é hoje
Guiné-Bissau antes da chegada dos exploradores portugueses, em 1446.
Do séc. XVII ao XIX, os portugueses usaram o lugar como base para o
comércio de escravos. A região tornou-se colônia lusitana, chamada
Guiné Portuguesa, em 1879. Em 1951, foi transformada em província
ultramarina de Portugal. No período posterior à Segunda Guerra
Mundial, muitos movimentos de independência surgiram em toda a África.
Em 1956, os líderes nacionalistas africanos da Guiné Portuguesa
fundaram o Partido Africano pela Independência da Guiné e de Cabo
Verde (PAIGC). Amílcar Cabral chefiou o partido de 1956 a 1973, quando
foi assassinado. No início da década de 1960, o PAIGC treinou muitos
agricultores da Guiné Portuguesa nas táticas de guerrilha.
A guerra pela independência começou em 1963. Cinco anos depois, o
PAIGC controlava cerca de dois terços da província. Os habitantes
dessas áreas elegeram a primeira Assembléia Nacional Popular em 1972.
No ano seguinte, a Assembléia declarou que a província era um país
independente, chamado Guiné-Bissau. Luís Cabral, um dos líderes do
PAIGC e irmão de Amílcar Cabral, foi o primeiro presidente do país. A
guerra terminou em 1974, quando Portugal reconheceu a independência de
Guiné-Bissau.
Logo que assumiu a Presidência de Guiné-Bissau, Luís Cabral começou a
instalar um regime de inspiração soviética. Mas, em 1980, foi deposto
por um golpe de Estado liderado pelo general João Bernardo Vieira. O
PAIGC, que vinha trabalhando para a unificação do governo de
Guiné-Bissau e das ilhas de Cabo Verde, ficou dividido após o golpe.
Posteriormente, ocorreu a separação definitiva entre o PAIGC da
Guiné-Bissau e o de Cabo Verde.
Em 1990, como conseqüência do esfacelamento do bloco soviético, teve
início o processo de abertura política de Guiné-Bissau. Em maio de
1991, uma dissidência do PAIGC formou o Partido da Renovação e do
Desenvolvimento (PRD). Em 1994, o PAIGC obteve a maioria das cadeiras
na Assembléia Nacional, e João Bernardo Vieira foi eleito presidente.
Em face da vitória do partido, Manuel Saturnino da Costa foi indicado
primeiro-ministro.
Em 7 de junho de 1998, ocorreu uma rebelião militar de tropas
comandadas pelo general Ansumane Mané. Ex-chefe das Forças Armadas,
Mané fora oficialmente afastado do cargo sob a acusação de
contrabandear armas para guerrilheiros separatistas de Casamance, uma
ex-colônia portuguesa anexada pelo vizinho Senegal.
Com o tempo, os combates tornaram-se mais intensos. As tropas rebeldes
tomaram várias posições importantes, até mesmo o aeroporto da capital.
O governo buscou auxílio nos países vizinhos a fim de sufocar a
rebelião.
Em 1999, Vieira foi deposto pelo general Ansumane Mané, que instalou
Malam Bacai Sanha, do PAIGC, como presidente provisório. Nas eleições
de novembro daquele ano, o Partido para a Renovação Social (PRS)
conseguiu a maioria das cadeiras da Assembléia Nacional. Em janeiro de
2000, Kumba Yala, do PRS, venceu o segundo turno das eleições
presidenciais. Meses depois, Ansumane Mané foi morto pelas tropas do
governo após uma tentativa fracassada de golpe. Em março de 2001, Yala
demitiu o primeiro-ministro Caetano N'Tchama e escolheu Faustino
Imbali para substituí-lo. Em dezembro do mesmo ano, Alamara Ntchia
Nhassé assumiu o cargo de primeiro-ministro.
Em novembro de 2002, o Legislativo foi dissolvido pelo presidente
Yala, e Mário Pires tomou posse como primeiro-ministro, tornando-se o
quarto ocupante do cargo desde 2000. Ele deverá chefiar o Executivo
até março de 2003, data de previsão das próximas eleições.
Cultura: as diferenças étnicas e linguísticas produziram grande
variedade a nível da dança, da expressão artística, das profissões, da
tradição musical, das manifestações culturais. A dança é, contudo, uma
verdadeira expressão artística dos diversos grupos étnicos. Os povos
animistas caracterizam-se pelas belas e coloridas coreografias,
fantásticas manifestações culturais que podem ser observadas
correntemente por ocasião das colheitas, dos casamentos, dos funerais,
das cerimónias de iniciação. O estilo musical mais importante é o
gumbé. O Carnaval guineense, completamente original, com
características próprias, tem evoluído bastante, constituindo uma das
maiores manifestações culturais do País. O músico José Carlos Schwarz
é ainda hoje considerado um dos maiores nomes de sempre da música
guineense.
Atual situação: o país vem passando por momentos difíceis, sendo
assim, devem havem melhorias em várias áreas, entre elas podemos
citar: ambiente propício a construção da paz, estabilidade e de boa
governação; direitos do cidadão, a convivência democrática, a
Constituição da República, a separação de poderes, a independência das
instituições, diferentes camadas populacionais e sociais nas tomadas
de decisão ao nível local sobretudo aquelas que dizem a respeito a
suas vidas, seua problemas e suas necessidades básicas; estratégias de
redução da pobreza e dos factores de exclusão social; produção e do
rendimento individual, familiar e comunitário/colectivo; a promoção de
políticas que favoreçam a equidade e justiça social entre homens e
mulheres como condição previa para o desenvolvimento durável orientado
para pessoas.
Vinculo com o Brasil: atualmente o Brasil e Estados Unidos assinaram
outro memorando para renovar a colaboração bilateral no campo
educativo, com ênfase, segundo Amorim, na "qualidade" da educação e na
"tecnologia".
3. Pesquise e discuta os índices que mostram as profundas
desigualdades socioeconômicas que ainda afetam a população
afrodescendente no Brasil.
R: A desigualdade socioeconômica dos negros no Brasil, ou melhor, a
marginalização, não é apenas produto da herança do escravismo, mas
também reflexo das oportunidades desiguais de ascensão social. Como
constata Heringer (2007): a construção e manutenção das desigualdades
raciais tem como ponto de partida a escravidão, mas, durante as
últimas quatro décadas tais desigualdades foram se cristalizando e se
reproduzindo, através de mecanismos sociais, políticos, culturais,
econômicos e institucionais, contribuindo para a manutenção dos
privilégios raciais existentes em nosso país.
As ações afirmativas são uma barreira eficaz à progressão do racismo e
das desigualdades sociais nele alicerçadas. Por isso, derrubá-las é
uma necessidade de todo projeto conservador de sustentação de um
status quo baseado na dominação hegemônica de uma raça sobre a outra,
e da supremacia social de uma classe sobre todas as outras.
FARACO,CA. Português:língua e cultura.Volume único, Curitiba : Base Editora,2003.
Fontes: wikipedia.org, suapesquisa.com, caladaweb.com
Pesquisa feita por Débora Lima
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