quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Alimentos transgênicos 1º ano G. (Biologia) Profº. Carlos Eduardo Complementação da aula (25/11/09)

Desde 1976, começaram as primeiras pesquisas com engenharia genética, e as décadas de 1970 e 1980 marcaram as grandes transformações por que passou a biologia com a descoberta da organização, do funcionamento e da variação do material genético dos seres vivos. Desse conhecimento, decorreram tecnologias que permitiram, a partir de organismos diferentes, novas combinações genéticas. Alimentos transgênicos, produzidos pela transferência controlada de genes de uma espécie para outra, sem efetuar cruzamentos, com o objetivo de introduzir uma única característica desejada, estão promovendo uma revolução na forma de produzir alimentos, causando expectativas e anseios tanto nos leigos quanto nos cientistas. Poucos assuntos geram tanta controvérsia como os transgênicos. Organismos transgênicos, ou organismos geneticamente modificados, são animais e plantas que sofrem modificações geradas pela transferência de características (genes) de uma espécie para a outra.
A discussão sobre as vantagens e desvantagens desta “interferência biotecnológica” do homem na natureza fica mais complexa quando falamos na produção, comercialização e consumo de alimentos transgênicos. Os alimentos transgênicos são produzidos através da engenharia genética. Assim, dentre as muitas possibilidades, feijão com proteína da castanha-do-pará, trigo com genes de peixe, tomates que não apodrecem milho com genes de bactérias que matam insetos e soja resistente a herbicidas
O objetivo, segundo a corrente de cientistas que defende a sua comercialização, é equacionar problemas na agricultura criando espécies mais resistentes, aumentando a produtividade e minimizando, por conseqüência, a incidência da fome em países do terceiro Mundo. Do outro lado estão os ambientalistas e a corrente de cientistas que não concordam com esses argumentos e ainda acusam a indústria patrocinadora dos transgênicos de não ter providenciado testes suficientes para comprovar, ou não, os possíveis perigos causados pela manipulação genética dos alimentos na saúde das pessoas e no meio ambiente e de não orientar os consumidores sobre os cuidados a serem tomados.
Um dos avanços em relação aos acordos sobre OGMs foi alcançado somente no final do ano passado, quando a Organização Mundial do Comércio assinou o Protocolo de Biossegurança em Montreal, Canadá. Esse documento define a disciplina do comércio internacional de produtos transgênicos, exigindo de alguns países provas suficientes sobre a segurança para o meio ambiente e para a saúde humana. Até então, a produção de transgênicos não seguia essas regras.

Um comentário:

Silvia disse...

1o. G manhã - 2009 - alunos estudiosos e participativos! Continuem assim neste ano!!

Parabéns ao Prof.Carlos!

Abraços a todos,
Profa.Silvia