segunda-feira, 28 de março de 2016

Língua portuguesa- TV Cultura- Nossa Língua Portuguesa



Vol.1

1- O que você entendeu sobre os itens abaixo, após ter visto o vídeo 1?

a- A Língua Portuguesa.
b- A língua Tupi.
c- A Língua de Camões.


2- Você gostou dos conteúdos abordados?


Vol.2

1- Discorra sobre os itens abaixo:

a- Influências da Língua Africana no Português.

b- Influências da Língua Francesa no Português.


2- Cite palavras de origem:
a- africana:
b- francesa:
c-tupi:

Vol.3

1- Cite expressões em que apareça a palavra  "bola"

2- As palavras relacionadas ao futebol no Português, tem influência:

(  ) francesa
(  ) tupi
(  ) africana
(  ) japonesa
(  ) inglesa


3- Uma palavra substantiva como gol, ao ser pronunciada de forma a prolongar um som ( goooooool)
recebe intensidade, pela repetição do "0", característica do advérbio, entretanto qualifica de forma superlativa, um característica da classe gramatical _____________.


4- A palavra data venia, dada a licença, permissão, com o devido respeito, tem a sua origem latina e pertence ao discurso:

(  ) jornalístico
(  ) religioso
(  ) jurídico
(  ) médico


5-As palavras jurídicas aparecem em textos,tais como:
P_t_ç_o
C_n_r_t_s
C_r_i_d_o.
 __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6- Elabore frases com as seguintes palavras:

a-Há:
 b-AH!: )
c- a:
d- à

7- Associe as palavras:

a- querela
b-querelante
c-querelado

(  ) aquele que é chamado para responder uma ação judicial, uma queixa.
(  ) queixa.
(  ) aquele que abre uma ação contra alguém, faz uma queixa.


Métrica-Versificação

Versificação:

1-Números de sílabas ( monossílabos, dissílabos, trissílabos, tetrassílabos, pentassílabos- redondilha menor, hexassílabos, heptassílabos-redondilha maior, octossílabos, eneassílabos, decassílabos-heróicos/sáficos, hendecassílabos, dodecassílabos-alexandrinos;

2-Ritmo de um verso ou de um poema, deve-se à distribuição das sílabas átonas e tônicas- binário, ternário, cumulativo ou  quaternário, crescente, livre;

3-Rima:

a-Disposição :emparelhadas AABB, alternadas- cruzadas ABAB,opostas, ou enlaçadas, ou interpoladas ABBA ,misturadas, brancas,

b-Som: perfeita e imperfeita , toante, apenas a vogal tônica rima e soante, rima com os mesmos sons a partir da última vogal tônica.

c-Valor: Rica( classes gramaticais diferentes), Pobre ( classes gramaticais iguais), Rara ( é difícil de encontrar uma palavra para rimar ), preciosa (Mais de duas classes gramaticais).

4-Estrofe: monóstico, dístico, terceto, quarteto ou quadra, quintilha, sextilha, septilha ou setilha, oitava,nona ( rara), décima.;

5-Soneto: composto por dois quartetos e dois tercetos.

Metrica e Estrofes -Hino Nacional



ESTROFES

1- Quantas estrofes há no Hino Nacional?

2- Quantos estribilhos diferentes há no Hino?

3- Quantas vezes cada estribilho se repete?

4- Classifique as estrofes quanto ao número de versos.



MÉTRICA

1- Quantos são os versos que compõem o Hino Nacional?

2-Classifique cada verso quanto ao número de sílabas poéticas.

3- Observe se os versos metrificados e constate se há um ritmo em cada verso ou na estrofe ou se não há ritmo.

terça-feira, 15 de março de 2016

Onomatopeias

Beatriz Helena Cano

Figura de linguagem utilizada para reproduzir os sons existentes no mundo, a onomatopeia é estudada pelas partes da gramática chamadas de estilística e morfologia, já que faz parte de um processo de formação de palavras e está presente em construções textuais.
As palavras classificadas como onomatopeicas servem para descrever os sons do mundo, como o latido de um cachorro, o miado de um gato, o tocar de um telefone, o barulho da chuva ao cair no chão ou o ronco emitido pelos motores dos carros.
Muito utilizada em histórias em quadrinhos, poemas e crônica, as onomatopeias são originadas na linguagem oral e deixam o texto mais poético, divertido, real e fácil de ser compreendido.
De entendimento universal, a figura de linguagem não necessariamente é idêntica ao som. O barulho de um telefone pode ou não ser parecido com o “triiiim”. Porém, quando esta palavra aparece em um texto, todos os leitores sabem que se trata de um telefone tocando. Assim acontece com um assovio – “fiu fiu” – com o barulho do beijo  “smaaaack” – ou com um objeto caindo – “ploft”.

Confira a lista de onomatopeias vinculada no portal da educação:

Aaai! – grito de dor
Ah! – grito de surpresa, dor, medo, pavor ou descoberta
Ah! Ah! Ah! – risada ou gargalhada
Bah! – desagrado
Bam! – tiro de revólver
Bang! – tiro
Baroom! Baruuum! – trovões ou explosão de bomba atômica
Baw! ou buá! – choro
Bash! ou bow – queda
Bbrrzz! – sintonia de rádio
Brrr booom! – trovão
Buow! – choro
Burp! – arroto
Buzzz! bzzz! – abelha voando; cochicho
Chomp! nhoc! nhac! nhec!- mastigar
Chop! tchap! tchape! tchope! – chapinhar, patinar, chafurdar na lama
Clang!, blém!, blém! – batida em objeto metálico
Crash! Praaa! – objeto grande se chocando com outro; estouro
Crunch! croc! – mastigar torradas
Ding! dim! plim! trim! – campainha
Drip! pim! ping! plim! plic! – gota
Dzzzt! bzzzt! – vôo curto de abelha; rápido cochicho; ruído no processo da solda elétrica
Eeek! ic! – soluço
Er… Ahn … – indecisão
Gasp! Ufa! – cansaço
Glub! glub! Glub! blub! glug! – líquido sendo engolido; beber água
Grrr! – animal ou pessoa grunhindo
Gulp! glup! – engasgo
Ha! Ah! Ah! – riso de satisfação, gargalhada
Hã? Huh? hein? – interrogação
He! he! he! eh! eh! rê! rê! – risinho de satisfação
Hmmm hum… – reflexão
Honk! fom! fom! – buzina
Hoot! uuu! – vaia
Hum! – satisfação
Ih! ih! ih! ih!, ri! ri! ri! – riso ridículo
Ioo-hoo! iu-uu!, u-uu! – chamamento a distância
Ka-boom! ta-bum! – bomba
Klunk! clunc! plunc! tlunc! – ruído surdo de objeto caindo
Knock! Knock! toc! toc! – batida
Meow! miau! – miado de felino
Mmm! huuum! – satisfação; reflexão; espanto, dúvida; mente trabalhando
Mooo! muuu! – mugido de búfalo
Munch! chomp! – mastigada de animal grande
Oof! ufa! – suspiro de cansaço ou dor
Oops! upa! epa! – espanto; medo; surpresa
Ouch! ai! – grito de dor
Ow! ouch! – desabafo de dor
Pat! pat! tap! tap! – tapinha carinhoso
Plop! poc! pok! – batida em objeto oco; coaxar de sapo; perna de pau
Poof! puf! – desaparecer de repente.
Poof! puf! – cansaço
Pow! pou! – soco
Psst! – expulsar ou chamar atenção

quinta-feira, 10 de março de 2016

Rimas- Hino Nacional


RIMAS


Analise as rimas em cada estrofe do Hino em relação à:

a) Disposição.
b) Valor.
c) Som/ tonicidade.


1- 
...plácidas.
...retumbante,
...fúlgidos,
...instante.

2-
...igualdade
...forte,
...liberdade,
...morte!

3-
...vivido 
...desce,
...límpido,
...resplandece.

4-
...natureza,
...colosso,
...grandeza.

5-
...adorada,
...mil,
...Brasil,
...amada

6-
...gentil,
...amada,
...Brasil

7-
...esplêndido,
...profundo,
...América,
...Mundo!

8-
...garrida
...flores;
...vida,
...amores.

9-
...amada,
Idolatrada,
Salve!Salve!

10-
...símbolo
...estrelado,
...flâmula
...passado.


11- 
...forte,
...luta,
...morte.

segunda-feira, 7 de março de 2016

Avaliação: Acentuação Tônica

 Como num filme 


 Antonio Gil Neto


 Não foi difícil cair nas graças de Seu Amalfi. Direto, sincero, amoroso, foi logo falando de sua vida, com um jeito meio solto, especial, como quem vai montando uma sequência de cenas em nosso pensamento. De início, estáticas e em preto e branco, e, aos poucos, em impulsos coloridos. Depois de uma ou outra pergunta, quase nem precisei falar mais nada. Apenas ouvir, entregar- se à brincadeira da memória era o que bastava.
 Ele foi contando, contando e imagens foram se instalando em mim como quem entra em um filme.
 "Esse cheirinho de café pendurado no vento leve conduz a meu tempo mais antigo.
 Pensei ouvir bem baixinho um fiapo de uma canção napolitana e tudo veio à tona. Logo lembrei-me de minha mãe torrando café, fazendo o pão, a macarronada. Bem que procuro não pensar muito para não marejar os olhos.
 O começo de tudo foi na Itália. De lá vieram meus pais. Fugidos do horror da guerra, acabaram por fazer a vida aqui em São Paulo, onde nasci.
 É a partir dessas lembranças que minha cabeça parece uma máquina de fabricar filmes.
 Recordo muita coisa. Não só do que minha mãe contava, mais ainda das que eu vivi.
 Lá pelos idos de 1929, com cerca de sete anos de idade, era menino feito. Minha vida era um misto de cowboy com Tarzan. Onde hoje fica o Shopping Center Norte era só mato, água e muita, muita terra. Era lá meu paraíso. Meu e dos meus amigos: o Vitorino, o Zacarias... Vivia para jogar futebol, nadar, pescar e caçar passarinhos.
 Uma brincadeira de que gostávamos muito era 'chocar o trem'. Sabe o que é isso?
 Era subir rapidinho no trem em movimento. Ele andava bem devagar, é claro, levando pedras da Serra da Cantareira para construir a cidade. Com o tempo seu trajeto se encheu de bairros: Tucuruvi, Jaçanã, Vila Mazzei, Água Fria e mais o que há agora. Lembra aquela música do Adoniran? Tem a ver com esse trem...
 Da escola não gostava tanto. Não era um bom aluno, mas era esperto, vivido. Isso sim. O que acabava ajudando em muitas situações... Em um abrir e fechar dos olhos da memória lá estão a escola, o corre-corre das crianças e todos eles intactos e em plena labuta do dia: Dona Albertina, Dona Isabel, Seu Luís, os professores. Ainda o Seu Peter, o diretor, e Seu Luigi, o servente. Quantas vezes em meio à cópia da lousa, que seguia plena em silêncio e dever, disparava um piscar enviesado para meus companheiros de time. Quebrávamos as pontas dos lápis e com o descaramento e a falsa pretensão de deixarmos todos eles apontadinhos para a letra ficar bem desenhada e bem bonita nas nossas brochuras, lá íamos nós, atrás da porta e com a gilette em punho, armar em cochichos a melhor estratégia para o próximo jogo. Tudo lorota!
 Meio moleque, meio mocinho, sempre dava algum jeito de arranjar um dinheirinho para ir à Voluntários, uma das poucas ruas calçadas do bairro, nas matinês do cine Orion.
 Meu figurino era feito por minha mãe: uma camisa clara, bem limpa e passadinha com ferro de brasa. Com meus colegas ia ver o que estava em cartaz. Bangue-bangue era o melhor. Lembro-me do Buck Jones, do Rin Tin Tin, do Roy Rogers e mais uma porção daqueles bambas do momento. Também me recordo do cine Vogue e de Seu Carvalho, seu dono e operador, que, ao constatar a enorme fila na bilheteria, dizia para nós, garotos, com certo orgulho solene, só haver lugares em pé. Entrávamos mesmo assim. Depois de alguns minutos já tínhamos nossos lugares escolhidos e... sentados. No escurinho do filme começado, queimávamos um barbante malcheiroso que fazia todo mundo desaparecer de nosso lugar preferido. Comédia pura, não é?
 Com o passar dos anos, veio o tempo do trabalho para valer. De aprendiz de químico tornei-me o titular na fábrica de perfumes dos libaneses. Fiz de tudo lá: brilhantina, rouge, pó de arroz, produtos muito usados na época. Veio também o tempo do namoro sério e, com ele, o cinema com sorvete a dois. Minha vida era um filme de aventuras, mais que outra coisa. Tive de vencer muitos obstáculos. E foi um bom tempo assim.
 Construir uma família não é fácil, mas, como se sabe, o amor sempre vence.
 Como nos filmes de amor, acabei me casando em technicolor e em cinemascope, como um galã, com minha Mercedes, mais bonita que Greta Garbo ou qualquer outra estrela de Hollywood. Com ela comecei a frequentar o centro de São Paulo. Íamos de bonde elétrico, descíamos na Praça do Correio e andávamos de braços dados pelos pontos mais elegantes da cidade.
 Misturados aos carros que pertenciam a gente muito rica, estavam os cabriolés, uma espécie de carroça puxada a cavalos... Na Avenida São João estavam os melhores cinemas: o Marabá, o Olido, com seus camarotes e frisas. Quantos filmes! O Canal de Suez, E o Vento Levou!, O Morro dos Ventos Uivantes. Vejo-nos direitinho, como em um musical, indo para a cidade de bonde. O condutor, o Delmiro, mais parecia um bailarino, um Fred Astaire tropical, por conta dos trejeitos, malabarismos de corpo que fazia ao parar, descer, cumprimentar, receber as pessoas, acomodá-las e, enfim, conduzir o bonde.
 Era mais que um motorneiro. Esse era um show à parte!
 Se bem me lembro, o cinema me acompanhou a vida inteira. Isso porque sou do tempo do cinema mudo, veja você, onde os violinos e o piano faziam nossa imaginação ouvir as vozes e sentir as emoções dos artistas que passavam rápidos nas telas. Depois veio o cinema falado e para nós isso era a maior e a melhor invenção. Olhando para o que se passou, constato que fui um bom frequentador das telas. Com chuva ou com sol!
 Até nossa primeira filha, com poucos meses de idade, não impedia nossa diversão preferida! Era nossa figurante proibida. Íamos ao Bom Retiro, ao cine Lux. Lá eu conhecia todo mundo e sentávamos com a menina nos braços bem na última fila, caso precisássemos sair às pressas para acalmar um choro repentino. Assistimos a tantas histórias e nossa menina dormia profundamente. Quase sempre.
 Talvez por conta do trabalho, das exigências da vida, dos cuidados com a família e mesmo com a facilidade da televisão, acabei me dando conta de que fiquei muito tempo sem ir ao cinema. Engraçado, agora que estou praticamente sozinho, em consequência das perdas que a vida nos traz, o cinema volta com toda a força. Não perco quase nada do que passa nos shoppings perto de casa. Tudo é mais confortável, imenso. Mas tudo é mais barulhento, apressado e real demais. Não sobra muito tempo para sonharmos.
 Mesmo assim, quero ir a outros cinemas desta cidade que cresceu e cresce tanto. O jeito é me armar de um celular para que minha filha não fique tão preocupada comigo por causa dessas minhas novas aventuras cinematográficas."
 Quando releio o que está escrito, não sei onde está o que o seu Amalfi me contou e onde está o que projetei de sua vida em mim. Engraçado mesmo! Perdi-me nos labirintos da imaginação, onde o presente e o passado se fundem em um só desenho. A memória brinca com o tempo, como em um filme, como uma criança feliz.


Para cada item abaixo, encontre dez palavras:

1- Monossílabos.
2-Oxítonas.
3- Paroxítonas.
4-Proparoxítonas.

sábado, 5 de março de 2016

terça-feira, 1 de março de 2016

Exercícios de Fonética

  FONTE :


MASIP, Vicente. Fonologia e Ortografia Portuguesas. EPU, 2000.